Eu não sou nada nem ninguém.
Não resido aqui nem ali.
Não tenho memória nem conhecimento.
No mundo real, eu não estou.
Sou pó gerado na formação do cosmos.
Sou tudo o que há e sempre haverá, fora do tempo-espaço.
Eu estou, eu sou, eu vou.
Alinho-me à sede de todos os seres.
Sou galho e folhas enraizados na matriz do universo.
Sou o vinho e a cruz.
Sou o perdão e a luz.
Sou amor e sou fé.
(domingo, 15 de junho de 2008)
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