sábado, 21 de junho de 2008

solstício de verão no hemisfério norte - o dia mais longo do ano

Estou hoje em Paris, cidade cheia de romantismo e arte. Às dez horas, o dia estava ainda claro. O sol só se foi completamente por volta das onze. Vimos a cidade do alto, primeiro da torre Montparnasse e depois da Catedral do Sagrado Coração de Monmartre. Havia vida e alegria nas ruas, palcos ao ar livre com bandas de rock, pequenas raves de esquina, solistas e corais nas escadarias do morro. Muita, muita gente estava nas ruas e nos parques, em espírito de festa e celebração.
Hoje, dia 21 de junho, é o dia mais longo do ano aqui no hemisfério norte, o solstício de verão. Os nativos americanos acreditam que as circunstâncias no momento do solstício indicam o que o próximo ano trará. É o solstício que marca o início de um novo giro da Terra em torno do sol.

Barbara Wolf propõe, para esta data, que alimentemos a árvore da vida com vibrações elevadas, de amor e harmonia. "Acho que vocês concordarão comigo que nós todos estamos fartos de negatividade. Vamos nos concentrar no positivo, chamado amor " - diz ela.

Desejo elevadas vibrações a todos, nos dois hemisférios, em cada dia desse novo ciclo solar.
Muita luz.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

12 de junho - dia para falar de amor

Não sei se é por causa das duplas caipiras ou das canções do Rei, o fato é que falar de amor, nos nossos dias, virou uma coisa no mínimo brega. Fugimos do assunto como se não quiséssemos sentir, como se a sociedade exigisse de nós a renúncia a esse sentimento, em favor de uma postura intelectual, lógica, segura. Afinal, queremos parecer racionais, evoluídos e bem-sucedidos, e nessa máscara social, o amor acaba ficando sem espaço para manifestar-se.
Mas o fato é que amamos, amamos muito, todo o tempo, e na maioria das vezes nem sabemos exatamente o que isso quer dizer. Às vezes, confundimos o amor com paixão, com dependência psicológica, outras vezes achamos que amar é suprir uma lacuna de afeto que trazemos desde a infância, e daí começamos a cobrar respostas e sofrer quando elas não vêm. Então, para evitarmos sofrer, sufocamos o sentimento, e com ele vai também aquela possibilidade única, verdadeiramente humana, de oferecermos todo o nosso potencial em favor do outro, em favor da humanidade, em ato de comunhão e vida.
Esquecemos, por vezes, que o amor é um poder divino. É ele que nos aproxima de Deus, que nos faz crescer como pessoas, que nos inspira a criatividade, que nos diferencia da frieza das máquinas e que nos estimula a sentimentos ainda mais nobres, como a compaixão e o perdão.
O amor não impõe condições nem espera retorno. O amor está acima da mesquinhez do ego e da aritmética do "o que eu vou levar em troca?". O amor existe, é, e basta. Seu sentir nos eleva
acima do ego, do desejo, das paixões, da mente. Amamos quando não exigimos retorno, para logo depois ficarmos surpresos e felizes com o amor que nos retorna pelas vias mais inesperadas.
Qual a sua compreensão de amor? Você se ama? Como você tem sintonizado ultimamente com as freqüências elevadas do amor, do perdão, da compaixão? Eis uma sugestão de reflexão pessoal neste dia dedicado aos nossos amores. "Ame e dê vexame", escreveu Roberto Freire. O que temos para nos envergonhar desse sentimento tão nobre?

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Andrew Cohen disse...

"Nos níveis inferiores de desenvolvimento, a consciência humana pode ser definida como egocêntrica, e nesse nível, o self não vê contexto além de si próprio. Com o desenvolvimento da consciência, ela se torna etnocêntrica - expande-se ao contexto da família, da tribo, da nação, ou das grandes tradições espirituais. Muitos dos problemas que nós enfrentamos no mundo de hoje derivam desse nível de consciência - da inabilidade de uma nação ou religião em ver além de si própria. É por isso que há uma tremenda urgência para que mais e mais seres humanos evoluam para além da consciência etnocêntrica, para o que nós poderíamos chamar de consciência global ("worldcentric"), na qual nos vemos primordialmente como cidadãos deste planeta, em vez de membros de uma tribo ou nação ou religião em particular."

Fonte: http://www.andrewcohen.org/teachings/context-is-everything.asp

Imagem: mi2g

terça-feira, 10 de junho de 2008

e o bichano se chama...

Blackberry!

Encerrada a votação, o nome Blackberry ganhou com folga. Obteve seis votos, contra dois do segundo colocado. Obrigado aos que votaram, e um agradecimento muito especial a quem sugeriu o nome, que agora virou padrinho!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

algo me atrai nesse discurso

"Nenhum indivíduo ou grupo escolhe conscientemente poluir ou superpovoar o planeta. Simplesmente por causa da falta de consciência, por uma perspectiva auto-centrada e obtusa de indivíduos e de culturas inteiras, nós criamos a crise em que nos encontramos. E não é que não tenhamos os meios práticos para lidar com os problemas que temos, é que ainda estamos olhando para esses problemas da mesma velha perspectiva que os criou. Então há um salto que precisa deseperadamente ser dado por uma minoria significativa - um salto de consciência, um salto moral, um salto espiritual. Precisamos evoluir nossa consciência além desse nível de desenvolvimento, essa perspectiva auto-centrada e de mente pequena, para uma visão bem superior e mais abrangente. "
(tradução de texto de Andrew Cohen)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

banda larga: você recebe pelo que paga?

Os provedores de acesso à Internet costumam reduzir a velocidade da conexão a níveis bem inferiores aos divulgados. Os contratos normalmente têm uma cláusula que os obriga a oferecer "até" certo volume de dados por segundo, medido em bits por segundo (bps). A velocidade das nossas conexões costuma variar ao longo do dia, dependendo do horário. No quadro acima, você pode testar qual a velocidade real da sua conexão nesse instante. Clique na pirâmide azul, o retorno é imediato. E me diga o que achou.

terça-feira, 3 de junho de 2008

lua nova - mensagem de Barbara Wolf


Barbara Wolf escreve:

"Hoje é noite de lua nova. De acordo com os nativos norte-americanos, cada fase da lua tem um significado especial. A lua nova de hoje simboliza a Árvore da Vida.

Para os nativos da América do Norte, a Árvore da Vida reúne todos os reinos da Terra - o vegetal, o animal, o mineral, o humano. Para eles, todos os ramos da Árvore da Vida são iguais. Igualmente importante, a árvore floresce quando é alimentada com amor.

Nós, humanos, somos parte dessa árvore. O que nós fazemos e como nós agimos têm influência sobre toda a árvore. Se emanamos amor, a árvore florescerá.

Então, hoje à noite, nesta lua nova, vamos alimentar a Árvore da Vida com amor, assim ela florescerá. Você pode começar a fazer isso facilmente, enviando pensamentos de amor.

Paz, Amor e Luz,
Barbara Wolf"

Imagem: cortesia de
www.kosmic-kabbalah.com.

vida e morte no mundo virtual

A imprensa daqui divulgou, recentemente, o caso da adolescente que se suicidou depois que o namorado virtual terminou com ela. A ética do jornalismo evita que casos de suicídio sejam divulgados. Mas esse teve seu lado perverso e virou notícia. Não sei se a imprensa no Brasil falou no assunto.

Megan Meier, de 13 anos, tirou a própria vida quando recebeu um fora de Josh Evan, 16, com quem nunca se encontrara pessoalmente. O namoro ocorria nas salas de bate-papo e no MySpace. Ao terminar o relacionamento, o namoradinho teria mandado a ela uma mensagem em que dizia "o mundo seria melhor se você não existisse". A menina levou o comentário ao pé da letra e se enforcou no próprio quarto. Mas o lado perverso da notícia vem agora: era Josh Evan que não existia, a conta do MySpace era fictícia, um perfil falso que havia sido criado pela vizinha, Lori Drew, mãe da melhor amiga da Megan, para tentar saber o que a filha e a amiga andavam aprontando.

Isso aconteceu em 2006 e voltou às manchetes agora porque o ministério público finalmente encontrou uma base legal para processar a vizinha megera. A acusação: acesso não-autorizado a dados pessoais protegidos. Parece pouco e é - a pena máxima nesses casos é de cinco anos de cadeia. Ou não, se considerarmos que a vizinha não tinha a intenção. De qualquer modo, esse caso mostra que as bases legais válidas antes da Internet não servem mais, precisam ser atualizadas, ou o Estado não terá instrumentos efetivos para reprimir a violência on-line, com reflexos bem concretos.

O que você acha, a vizinha merece ir para a cadeia ou não? Deixe um comentário.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

mascote virtual: ajude-me a dar-lhe um nome

Olá!
Vejam aí ao lado a gracinha que é esse gatinho. Mova o mouse perto dele e observe as reações. Não é lindo? Agora, falta escolher um nome, e para isso gostaria de sugestões. Listei algumas opções, mas não precisa ficar limitado a elas. Se quiser sugerir outro nome, me mande por e-mail (lucero.everton@gmail.com) que eu adiciono na lista.

trecho do blog de Andrew Cohen que me chamou a atenção

minha tradução:
"Aqueles de nós que estamos na dianteira na cultura ocidental já atingimos alto nível de individualismo e liberdade pessoal, mas nesse processo, nós parecemos ter perdido contato com um sentido maior de propósito e conexão. Nós chegamos ao fim da linha, e para avançarmos ao próximo estágio da evolução coletiva, precisamos encontrar um modo de nos unirmos. Precisamos saltar para além da individualidade, para uma unidade superior, na qual nós podemos encontrar soluções para as várias e desesperadoras crises globais que enfrentamos."

original (porque nenhuma tradução é confiável...):
"Those of us at the leading edge in Western culture have reached a very high level of individuation and personal freedom, but in the process we seem to have lost touch with a larger sense of purpose and connectedness. We've reached a dead end, and in order to move to the next stage in our collective evolution, we need to find a way to come together. We need to take a leap beyond individuality to a higher unity in which we can find enlightened solutions to the many desperate global crises that confront us."

Fonte: http://www.andrewcohen.org/andrew/revolution-consciousness-culture.asp?ifr=hpNews